sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tudo Sobre Cães

História dos Cachorros Domésticos


O cachorro (nome científico Canis lupus familiaris) é o mais antigo animal domesticado pelo homem na história, cerca de 100 mil anos.
Os cães possuem boa capacidade de aprendizado e obediência, o que permite serem adestrados para executarem diversas tarefas, auxiliadas por audição e olfatos em excelentes escalas.
A arqueologia mostra que os cães aparecem em pinturas pré-históricas em cenas de caça e na presença de humanos. Na mitologia Egípcia os cães eram mumificados para a representação de Deuses.
Atualmente existem por volta de 800 raças catalogadas em todo o mundo.

Veja algumas raças:

Boxer:    
   
Os cães da raça boxer tem certa popularidade no Brasil. É uma das poucas raças que a maioria das pessoas reconhece com facilidade.
          
Origem:
Estima-se que no mínimo cinco raças contribuíram na origem do boxer: o bulldog inglês, baerenbeisser (mordedor de ursos), o bullenbeisser (mordedor de touros), o dantziger (cão de origem polonesa) e o brabanter (de origem belga).
Seu verdadeiro nome: boxer bullenbeisser alemão.
Características físicas:
O cão boxer possui porte médio, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e pelos curtos. A musculatura é seca (pouca gordura), bem desenvolvida e definida.
Bulldog inglês:

Os cães da raça buldogue, também conhecidos no inglês ‘bulldog’ (‘cão touro’), tiveram sua origem e desenvolvimento na Inglaterra. Originalmente, eram cachorros usados em brigas com touros.
Além do buldogue inglês, há outras raças variantes: o buldogue francês, espanhol (este o maior de todos, com peso de até 50 kg), o bulldog americano e o bulldog campeiro (estes dois últimos não são reconhecidos oficialmente, sendo o último uma raça brasileira).
Características:
Musculatura desenvolvida, cabeça grande e arredondada, focinho curto e achatado, pescoço arqueado e com barbela, maxilares proeminentes (tecnicamente: são prognatas), boca larga, lábios caídos, orelhas pequenas, e pelo curto de cor fulva e branca ou apenas branca.

Rottweiler:


As origens desta raça são remotas, e várias as hipóteses propostas. Os alemães asseguram que o Rottweiler é de criação absolutamente germânica, tendo a cidade de Rottweil como a origem do nome da raça. O Rottweiler teria, assim, se originado do Mastim do Tibet, que servia os romanos como guarda e para condução do gado.
É um cão acima do tamanho médio, nem pesado nem leve. Não é alto, seu corpo é curto, compacto e robusto.
Sua inteligência é notável, e sua devoção e dedicação ao trabalho são extraordinárias, assim como sua obediência, incorruptibilidade, sua força e sua tenacidade. O aspecto geral da raça demonstra, 
à primeira vista, espontaneidade e coragem. Seu olhar tranquilo denota suavidade e fidelidade absoluta. Seu caráter está isento de inquietação e nervosismo, não tem malícia, nem falsidade. Seus olhos, de tamanho médio e cor castanho-escuro expressam ternura e fidelidade.


Lhasa Apso:
O lhasa apso é um cão muito antigo – alguns historiadores acreditam que a raça tenha pelo menos 500 anos –, e seu nome não deixa dúvidas quanto ao seu local de origem: o Tibet, cuja capital chama-se lhasa. Segundo alguns, o apso do nome da raça seria uma derivação da palavra tibetana apsoo, que significa ovelha, o que pode ser considerado uma referência à aparência e textura áspera de seu pelo. Outros estudiosos atribuem o "apso" de seu nome à sua função original: ser a sentinela do Palácio de Potala, e para justificar esta interpretação evocam o nome original da raça: "apso seng kye", que seria o equivalente a “cão de sentinela que ruge como um leão”. Durante toda a fase inicial da raça, ainda em seu país de origem, o lhasa era considerado um cão sagrado, e os budistas acreditavam ser uma encarnação de antigos lamas. Acompanhavam os monges onde quer que fossem e tinham como função zelar pelas propriedades dando o alerta ao menor sinal.a sua inteligência unida a um fina audição faz com que possua um certo sexto sentido.

COCKER:




 O Cocker, cujo tipo moderno se originou em Gales e Denvonshire, diferencioando-se claramente do primitivo, que era um pouco parecido com o springer atual.
É um exímio caçador, usado originalmente para caça de aves, e é, devido ao seu pequeno porte, capaz de mover-se com desembaraço em terrenos de vegetação mais densa, intransitável para os cães de aponte. Dotado de excelente olfato, descobre a presa e a levanta, mantendo-se
sempre a curta distância do 
dono. É alegre, robusto e esportivo. O Cocker Spaniel é bem equilibrado, compacto.
O nariz é largo, os olhos são grandes, escuros e expressam inteligência e doçura. As orelhas, de forma lobular tem inserção baixa, na altura dos olhos, e é coberta com pêlos lisos e sedosos. Sua cauda prolonga a linha dorsal, e tem porte brincalhão. A pelagem do Cocker é lisa, de textura sedosa, nunca dura nem ondulada, com franjas de comprimento suficiente; nunca deve ser muito abundante, nem crespo.

Pinscher:

O Pinscher de acordo com alguns pareceres, seria descendente de uma raça alemã bastante antiga,
pinscher, em alemão, significa mordedor, referente a forma brava com que estes cães abocanhavam seus inimigos, fossem eles ratos ou intrusos. O pinscher é conhecido por sua coragem, é como se ele não tivesse noção do próprio tamanho. Um Pinscher pode enfretar inimigos muito maiores que ele sem se intimidar nem por um momento. É considerada a menor raça de cão de guarda reconhecida do mundo.
Yorkshare:


O Yorkshire terrier é uma raça que teve sua origem no condado de York, na Inglaterra, já foi chamado de terrier escocês e de terrier anão de pêlo longo. Acredita-se que seja descendente de cães terriers levados ao condado de York no início do século XIX. Outras raças como o Broke-haired terrier, atualmente extinto, o cairn terrier e o maltês, foram cruzados com os ancestrais dos Yorkshires dando suas atribuições à raça. Seus primeiros criadores foram os mineiros da região que queriam um cão pequeno para caçar ratos. Mas devido a sua beleza e docilidade foi logo adotado pela realeza e tornou-se popular entre os aristocratas da época.

Essa raça é muito popular em todo mundo, inclusive no Brasil, onde se manteve entre as raças mais criadas pelos brasileiros já a alguns anos. Um dos principais motivos de sua alta popularidade é seu pequeno porte e por se adaptar bem em apartamentos.



São Bernardo:





O São Bernardo (Saint Bernardshund) pertence ao segundo grupo (cães de trabalho), e é considerado um cão de guarda e de salvamento. É um cão forte, de peito bem arqueado e ombros largos.
É um excelente companheiro, que adora as crianças. Respeita seu dono, é fiel e devotado à sua família. É muito tranquilo e gosta de companhia.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o São-Bernardo não é um cão de difícil manutenção. Apesar de precisar de exercícios diários, mesmo depois de adulto, ele não precisa de tanto espaço. Um bom passeio de coleira diariamente trará a dose ideal de exercício para o cão que não tenha muito 
espaço em casa. Para as crianças, é um grande amigo. Sempre muito bem humorado, adora uma boa brincadeira.
Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, o São-Bernardo tende a defender seu território, procurando afastar qualquer pessoa estranha à casa.
O tamanho mínimo para um São-Bernardo macho é de 70 cm. na altura da cernelha, e para as fêmeas, 65 cm.

Chow Chow:
Chow chow é uma raça de cachorro originada da Mongólia, levada pelos chineses na Invasão da Mongólia, na China, é chamada de Songshi Quan (鬆獅犬 Pinyin: sōngshī quǎn), que significa literalmente "cão leão-empolado". A raça também é chamada deTang Quan, "Cão da Dinastia Tang".
O Chow Chow é um cão robusto com uma cabeça larga e orelhas pequenas e arrendondadas. A raça tem um pêlo bastante denso, que é ao mesmo tempo liso e resistente. A pele é particularmente grossa ao redor do pescoço, dando a aparência de uma juba. O pêlo pode ser um entre várias cores, incluindo marrom-avermelhado.

Shih-tzu:

A origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa ‘cão leão’. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real. 

O desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar. 
O Shih Tzu encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia. Apesar de ser um cão de personalidade forte, e que facilmente domina os seus donos, é, entre os cães de companhia, um dos que mais é afeito a horas de colo e à interação com as pessoas da família, apesar de serem menos activos do que outras raças do mesmo porte, como os Yorkshire.
Extremamente dóceis e apegados ao contato humano não são do tipo que exige afagos o tempo todo e muitas vezes pode até se mostrar mais independente, como o seu parente Lhasa apso. Por essa característica também são mais aptos a ficarem por mais tempo sozinhos.



Poodle:


Há certa dúvida quanto a sua origem. A maioria dos especialistas crêem que se trata de uma raça de origem francesa, enquanto alguns acreditam que os poodles sejam originários da Alemanha ou da Rússia.
Uma terceira versão afirma que estão relacionados com a ‘cão de água português’, sendo, portanto, de origem ibérica.

O poodle se destaca por ser inteligente e brincalhão. Seu comportamento é dócil com seus donos e pessoas com quem convive. São bons caçadores e nadadores por instinto.
São cães extremamente recomendados como companhia, são fiéis aos donos. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma só pessoa (aceita vários ‘donos’). Os poodles tendem a ser docéis com crianças.



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